terça-feira, 19 de julho de 2016
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Site da Lava Jato traz entre os destaques a apreensão da lista da Odebrecht que cita tucanos da PB
O site oficial da operação Lava Jato, criado há pouco mais de um ano pela Secretaria de Comunicação da Procuradoria Geral da República (PGR), já ultrapassou a marca de 2,1 milhões de acessos. Dentre seu destaques está a matéria em que cita os documentos apreendidos pela Polícia Federal onde listam possíveis repasses da Odebrecht para mais de 200 políticos de 18 partidos políticos. Na lista, dois paraibanos são citados, ambos do PSDB, são eles: Romero Rodrigues, prefeito de Campina Grande e Cícero Lucena, ex-senador da Paraíba. Na planilha aparece o nome do ex-senador seguido das iniciais ‘JPE’, o que sugere o nome da cidade de João Pessoa, e de Romero, seguido das iniciais ‘CGN’, que remete à cidade de Campina Grande. O tucano, conforme a planilha divulgada pela Polícia Federal, teria sido beneficiado com R$ 300 mil nas eleições de 2014.
Lançado a partir do compromisso do Ministério Público Federal (MPF) com a transparência e prestação de contas do trabalho já realizado, o endereço eletrônico também se transformou numa espécie de base de dados e informações relevantes sobre as investigações.
No endereço www.lavajato.mpf.mp.br, os internautas podem entender o caso e conhecer o histórico da operação tanto na primeira instância, em Curitiba, quanto nas instâncias superiores (Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal), que são as Cortes responsáveis pelo julgamento de pessoas com prerrogativa de foro – governadores, deputados, senadores, ministros.
A operação, deflagrada em março de 2014, desmontou um esquema de corrupção e de desvio de recursos dentro da Petrobras. Até o início do mês de julho, os procuradores da República que atuam na primeira instância já ofereceram 44 acusações criminais contra 216 pessoas pelos crimes de corrupção (ativa e passiva), organização criminosa, lavagem de dinheiro, entre outros. Os crimes envolvem o pagamento de propina de aproximadamente R$ 6,4 bilhões. Com o avanço dos trabalhos, o MPF já conseguiu bloquear R$ 2,4 bilhões em bens de réus e recuperar, por meio de acordos de colaboração premiada e de leniência, R$ 2,9 bilhões.
PB AGORA Redação com MPF
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