A Justiça do Rio de Janeiro determinou o bloqueio do WhatsApp em todo o Brasil; veja reportagem da GloboNews no vídeo acima.
Uma notificação foi enviada para as empresas de telefonia após o
Facebook se recusar a cumprir uma decisão judicial e fornecer
informações para uma investigação policial.
A decisão tomada pela juíza Daniela Barbosa manda as operadoras
suspenderem o acesso imediatamente. Segundo a GloboNews, as provedoras
de conexão foram notificadas da decisão por volta das 11h30.
O Facebook informou que não vai se manifestar e a assessoria do Whatsapp disse que não tem ainda uma posição sobre a decisão. Esta é a quarta vez que um tribunal decide pela suspensão do acesso ao aplicativo no Brasil. Diferentemente das outras decisões, não há um prazo definido para o retorno do serviço assim que ele for bloqueado.
O Sindicato das Operadoras de Telecomunicações (Sinditelebrasil)
informou que ainda não tem informações sobre o caso. Procuradas pelo G1, Claro, Vivo e Tim afirmam que ficaram sabendo do bloqueio pela imprensa e ainda não possuem um posicionamento.
'Impossibilidades técnicas'
Segundo Barbosa, o Facebook, empresa proprietária do WhatsApp, foi
notificado três vezes para interceptar mensagens que seriam usadas em
uma investigação policial em Caxias, na Baixada Fluminense. A juíza
acrescentou que a empresa respondeu através de e-mail, com perguntas em inglês,
"como se esta fosse a língua oficial deste país" e tratou o Brasil
"como uma republiqueta". O Whatsapp diz não cumprir a decisão "por
impossibilidades técnicas".
Segundo a decisão, o que se pede é "a desabilitação da chave de
criptografia, com a interceptação do fluxo de dados, com o desvio em
tempo real em uma das formas sugeridas pelo MP, além do encaminhamento
das mensagens já recebidas pelo usuário (...) antes de implementada a
criptografia."
O bloqueio anterior do Whatsapp foi em maio de 2016. Outro bloqueio aconteceu em dezembro de 2015, quando a Justiça de São Paulo ordenou que as empresas impedissem a conexão por 48 horas em represália ao WhatsApp ter se recusado a colaborar com uma investigação criminal. O aplicativo ficou inacessível por 12 horas e voltou a funcionar por decisão do Tribunal de Justiça de SP.
Fonte G1
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