Até
as 16h, a Polícia Militar estimava a presença de 2 mil pessoas no
local, e a organização do ato, de 3 mil. Em resposta à ação da PM,
indígenas atiraram flechas contra os militares e em direção ao
Congresso.
No auge do confronto, os dois
sentidos da Esplanada chegaram a ser interditados. Por volta das 16h30,
os índios ainda bloqueavam o trânsito no sentido Congresso-Rodoviária do
Plano Piloto, mas as faixas na direção contrária estavam liberadas para
veículos.
O
ato surpreendeu motoristas que passavam pelo local. "Estava indo buscar
um passageiro mas me pararam aqui. Eles fecharam a pista, mas tem um
cliente me esperando no Supremo [Tribunal Federal]", disse o taxista
Gilberto Ramos.
Um
grupo pequeno de manifestantes chegou a descer a rampa em direção à
chapelaria do Congresso – rota de passagem para visitantes e
parlamentares –, mas subiu novamente sem conseguir acessar a parte
interna do prédio.
Por diversas vezes, mulheres que
participavam do ato tentaram formar um cordão humano em torno do gramado
central da Esplanada, na área próxima ao Congresso. O grupo foi
impedido pela PM. Até as 16h10, havia informações de uma mulher indígena
ferida e quatro índios detidos.
Com
o início do tumulto, os índios dispersaram e liberaram a via, mas
continuaram reunidos no gramado da Esplanada e nas áreas em redor dos
ministérios. Caixões usados pelos manifestantes para simbolizar a morte
de indígenas foram atirados no espelho d'água.
Evento nacional
Os grupos de diferentes etnias
indígenas estão reunidos em Brasília para a 14ª edição do Acampamento
Terra Livre (ATL). O objetivo do evento é pedir mais respeito à natureza
e à demarcação de terras.
Fonte G1
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