Cientistas concordam que filhos criados por casais do mesmo sexo não
têm uma vida pior do que crianças com pais de sexos opostos, de acordo
com um novo estudo publicado nos Estados Unidos.
A nova pesquisa, que analisou 19 mil estudos e artigos relacionados à
criação por pais do mesmo sexo de 1977 a 2013, foi divulgado na semana
passada, e ocorre em um momento no qual a Suprema Corte dos EUA deve
decidir, até o fim deste mês, sobre a legalidade do casamento
homossexual.
“O consenso é gigantesco sobre não haver diferença entre filhos que são
criados por pais do mesmo sexo ou de sexos opostos”, disse Ryan Light,
professor de sociologia da Universidade do Oregon, nesta terça-feira
(23).
Light, que coproduziu o estudo junto a Jimi Adams, da Universidade do
Colorado, em Denver, disse que o estudo pode ser muito tardio para
influenciar a decisão da corte neste mês, mas ele espera que terá um
impacto em casos futuros.
“Espero que vejamos uma aceitação do casamento gay nas cortes e pelo público em geral”, disse ele.
Os estudos, disse Light, mostraram alguma discórdia entre cientistas
nos anos 1980, mas há ampla concordância nos anos 1990, com um claro
consenso formado até 2000 de que não há diferença entre a criação por um
casal homossexual ou por um casal heterossexual nos resultados
psicológicos, comportamentais ou educacionais de uma criança.
G1
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