A revista Veja, um dos
pilares do golpe parlamentar de 2016, que liquidou a democracia
brasileira e ajudou a arruinar a economia, começa a abandonar sua cria.
Na capa deste fim de
semana, a revista da família Civita diz que Michel Temer, Eliseu Padilha
e Alexandre de Moraes não estão nem aí para os anseios éticos da
população brasileira e não ligam nem para as aparências.
Temer, como se sabe,
apareceu 43 vezes apenas na primeira delação da Odebrecht, por ter
pedido R$ 11 milhões à Odebrecht em pleno Palácio do Jaburu.
Padilha, na mesma delação, a
de Claudio Melo Filho, é acusado de receber R$ 4 milhões em espécie.
Na semana passada, sem perceber que era gravado, ele também confessou
que o Ministério da Saúde foi trocado por um punhado de votos no
Congresso.
Moraes é também alvo de
outra reportagem de Veja, por ter aceitado participar de um jantar com
senadores que irão sabatiná-lo na chalana Champagne, onde são realizadas
festas com garotas de programa, em Brasília.
A capa deste fim de semana
tem também um significado político. Como Temer é reprovado por 66,6% dos
brasileiros, segundo apontou a pesquisa CNT/MDA, ele tem derrubado
todos que se associaram a seu fiasco, como é o caso dos candidatos do
PSDB à presidência da República – especialmente Aécio Neves (PSDB-MG),
que caiu de 35% a 10% das intenções de voto, desde o golpe.
Portanto, para se salvar e
ter chances em 2018, a direita brasileira terá antes de abandonar Temer.
Caso contrário, seu único candidato viável será o deputado Jair
Bolsonaro (PSC-RJ), tratado como "fenômeno" em outra reportagem da
revista deste fim de semana.
Fonte Brasil 247
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