O texto lembra que Michel Temer defende o
corte de gastos, mas não ajudou a sua popularidade realizar um
“banquete pago com dinheiro de contribuintes” para persuadir os
deputados a aprovarem suas reformas. Para o NYT, embora alguns sinais de
recuperação econômica tenham surgido, a situação do povo nas ruas
“conta uma história diferente”.
A partir do depoimento de personagens, o
jornal afirma que o governo defende que todos precisam aderir ao
programa de austeridade, mas sua postura indica que “a pressão é sobre
os menos favorecidos”. Menciona que uma das principais “conquistas” do
governo Temer – a aprovação de um teto para os gastos públicos – é
também um dos seus calcanhares de Aquiles.
“O sistema tem tudo para aumentar a
desigualdade, mas Temer está minimizando a ideia de que o Brasil precisa
de uma reforma no estilo grego”, comenta Pedro Paulo Zahluth Bastos,
economista da Unicamp. A falta de cobrança de impostos sobre os
rendimentos de proprietários de ações também é citada como um dos pontos
críticos.
A reportagem do correspondente Simon
Romero também cita a situação financeira do Rio de Janeiro, que é vista
como um “case” da seriedade do problema no Brasil. Em função do
descontentamento da população, completa o jornal, políticos
ultraconservadores como Jair Bolsonaro vem ganhando espaço no País.
Matéria New York Times.
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